A história da humanidade se divide em duas imensas eras: antes e desde a escrita. A lei escrita substituiu a lei oral, o contrato escrito substituiu a convenção verbal, a religião escrita se seguiu à tradição legendária. A escrita dá acesso direto ao mundo das ideias e permite apreender o pensamento e fazê-lo atravessar o espaço e o tempo; é o fato social que está na base de nossa civilização. O tema foi alvo de estudo do monge beneditino francês Charles Higounet que escreveu História concisa da escrita (192 pp, R$ 32 – Trad.: Marcos Marcionilo). O livro registra em poucas páginas toda a aventura da humanidade no estabelecimento da escrita como procedimento de fixação da linguagem articulada. O autor defende, contudo, que a escrita é, mais que instrumento, mais que modo de fixação da linguagem, uma nova linguagem, que disciplina o pensamento e, ao transcrevê-lo, o organiza.
BH aprova seu plano municipal do livro e leitura
Belo Horizonte adotou uma política municipal voltada ao estímulo da leitura. É que no finalzinho do ano, o prefeito Fuad Noman (PSD) sancionou a lei que instituiu o Plano Municipal de Leitura, Literatura,...



