Antonio Candido defendeu, ao longo da sua vida, o direito à leitura. Para ele, a leitura é um direito tão importante que se iguala às necessidades mais básicas do ser humano. Assim, ela deve ser garantida a todos, independentemente da idade, raça, credo, orientação sexual ou classe social. No entanto, essa defesa está longe de ser a realidade no Brasil. Mais do que isso, há tentativas recorrentes de impedir que isso aconteça. Um exemplo disso foi a proposta de criação da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que incidiria na produção e venda do livro. Como resposta a esta tentativa, o livreiro Daniel Louzada convidou um time de especialistas para defender o livro como um direito. O resultado foi o volume Livros para todos (Nova Fronteira, 288 pp, R$ 39,90), que conta com a contribuição de nomes como José Castilho Marques Neto, Alexandre Martins Fontes, Haroldo Ceravolo Sereza, Jorge Carrión, Ketty Valencio, Marcos da Veiga Pereira, Mariana Bueno e Martha Ribas. Juntos, eles fazem reflexões sobre os retrocessos e mostram que não se faz um país sem editoras, livrarias e leitores.
Regulamentação da Lei Castilho e retomada do Proler estão entre as prioridades do MinC para o livro e a leitura
Em entrevista ao portal Nonada, Fabiano Piúba, titular da Secretaria de Formação, Livro e Leitura do MinC, revelou detalhes sobre as políticas públicas voltadas ao livro e à leitura que deverão ganhar...