Ao longo de uma década, o historiador norte-americano Robert Darnton proferiu diversas conferências com o tema “a morte do livro”. Foi aí que ele teve a ideia de reunir essas apresentações em um único volume. Nascia A questão dos livros (Companhia das Letras, 232 pp, R$ 59,90 – Trad.: Daniel Pellizzari), apostando que os livros, ao contrário do que se supunham, estavam muito vivos. Na obra, Darnton aponta que, apesar de a indústria editorial seguir trabalhando intensamente, havia um ponto intrigante: os avanços trazidos pelas tecnologias digitais sufocariam o livro de papel encadernado? Ele busca debater isso com profundidade no livro e busca responder questões como: será que a iniciativa do Google de digitalizar livros de grandes bibliotecas públicas americanas sinaliza uma tendência monopolística visando apenas ao lucro? E como ficarão os interesses de editores e autores em um processo que pode facilmente assumir características predatórias, como ocorreu com a indústria fonográfica?
Vale Tudo: autora da próxima novela das nove também é editora
Boa parte do Brasil espera, com ansiedade, pela estreia do remake de Vale Tudo, novela originalmente escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères e exibida em 1988. O folhetim vai ocupar o...