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Firjan aponta crescimento do número de empregos formais no setor editorial

29 jul 2025 | Mercado, Notícias

Recentemente, a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) publicou o seu Mapeamento da Indústria Criativa, um estudo que faz uma ampla análise das dinâmicas do setor, proporcionando insumos para políticas públicas, pesquisas e estratégias de negócios. O Mapeamento oferece um diagnóstico e aponta tendências que ajudam a compreender os rumos do setor, no país.

O estudo revela que, a partir de 2021, o PIB Criativo ultrapassou 3% (2021: 3,20%; 2022: 3,21%; 2023: 3,59%) e identifica cerca de 1,262 milhão de profissionais criativos formalmente empregados em 2023, ano-base do estudo atual. Esse valor representa um aumento de 6,1% em relação ao observado em 2022, crescimento superior ao Total do Mercado de Trabalho (+3,6%).

O documento registra a crescente importância do setor na economia nacional. Em 2023, a Indústria Criativa representou 3,59% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, totalizando a expressiva marca de R$ 393,3 bilhões.

Para as suas conclusões, o Mapeamento da Indústria Criativa toma por base os dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2023, fonte oficial disponibilizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O Mapeamento da Indústria Criativa 2025 analisa o setor em 13 segmentos, organizados em quatro grandes Áreas Criativas: Consumo (Design, Arquitetura, Moda e Publicidade & Marketing), Mídia (Editorial e Audiovisual), Cultura (Patrimônio & Artes, Música, Artes Cênicas e Expressões Culturais) e Tecnologia (P&D, Biotecnologia e TIC). É nesse contexto que o segmento editorial (de livros e de publicações como revistas e jornais) é avaliado, compondo a importante área de Mídia, junto com o setor audiovisual. O relatório não faz um recorte específico sobre o setor de livros.

O mercado de trabalho do setor editorial cresce

O Mapeamento aponta que o mercado editorial está passando por uma “verdadeira reestruturação”. Dentre os desafios enfrentados, o relatório destaca a disseminação de plataformas de autopublicação e a crise das livrarias físicas. Além disso, destaca a luta do setor pela aprovação da Lei Cortez, que seria uma resposta às práticas entendidas como “concorrência desleal” por parte de gigantes da tecnologia, que, muitas vezes, vendem livros com descontos muito agressivos.

De 2022 para 2023, o segmento Editorial contabilizou 52.270 empregos formais, um aumento de 2,8% em relação a 2022, crescimento abaixo da média do mercado de trabalho nacional e da Indústria Criativa.

A análise do período de 2019 a 2021, que compreende os anos da pandemia, revela que o segmento Editorial, assim como outras áreas, acumulou variações negativas de empregos. No triênio 2019-2021, o Editorial apresentou uma perda acumulada de -1,4%.

Há uma evidente concentração dos empregos formais no segmento editorial. São Paulo encabeça o ranking, com 14.327 empregos, seguido por Rio de Janeiro, com 4.780 empregos; Minas Gerais, com 4.046 empregos; Rio Grande do Sul, com 3.167 empregos e Paraná, com 3.014 empregos.

Para baixar a íntegra do estudo, clique aqui.

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