Se você quer se dedicar à escrita de não ficção, precisa ter em cima da sua mesa de trabalho o livro Como escrever bem: O clássico manual americano de escrita jornalística e de não ficção (Fósforo, 280 pp, R$ 69,90 / R$ 49,90, o e-book), de William Zinsser. Lançado há 30 anos, o livro ultrapassou a marca de um milhão de cópias vendidas e foi considerado pelo New York Times “a bíblia de uma geração de escritores à procura de dicas para uma prosa límpida e atrativa”. No livro, Zinsser defende a simplicidade da escrita, sem floreios e adjetivações desnecessárias. A edição da Fósforo, que chega às livrarias com tradução de Bernardo Ajzenberg, é a comemorativa dos 30 anos do livro, revista e atualizada pelo autor. Além de trazer à luz as inovações trazidas pela escrita da internet, o volume ganhou um capítulo extra sobres a redação de histórias de família e de memórias.
O Happy Hour Nespe selecionou algumas frases-conselho do autor:
“A essência do escrever é reescrever”
“Escrever é um ofício, não uma arte, e um sujeito que abandona seu ofício por lhe faltar inspiração não se leva a sério”
“O segredo da boa escrita é despir cada frase até deixá-la apenas com seus componentes essenciais”
“Pensamento limpo significa texto limpo”
“Escrever é um trabalho árduo. Uma frase clara não é acidental”
“Lutar contra o excesso é como lutar contra ervas daninhas – o escritor fica sempre um pouco para trás”
“O excesso é o inimigo”
“Escrever é uma atividade do ego, e você precisa acetar o seu. Use a energia dele para seguir em frente”
“O produto que todo escritor tem para vender não é o assunto sobre o qual escreve, mas sim quem ele, ou ela, é”
“Qualquer invenção que faça diminuir o medo de escrever é tão bem-vinda quanto o ar condicionado ou a lâmpada elétrica”
