A educadora social Bel Santos Mayer se tornou um ícone quando o assunto é a militância pelo livro, literaturas e bibliotecas. Recebeu vários prêmios por sua trajetória nas bibliotecas comunitárias, entre eles: Retratos da Leitura no Brasil (2018), Estado de São Paulo para as Artes (2019), APCA e Prêmio Pessoa Inspiradora da Associação Paulista de Fundações (2021).
Ela acaba de lançar Parelheiros, Idas e Vi(n)das – Ler, viajar e mover-se com uma biblioteca comunitária (Solisluna / Selo Emília, 320 pp, R$ 75). O volume é o resultado da dissertação de mestrado de Bel e conta os 12 anos da Biblioteca Comunitária Caminhos da Leitura.
A biblioteca tinha um endereço inusitado: o cemitério de Colônia, localizado em Parelheiros, bairro da Zona Sul de São Paulo. Ela precisou ser desativada para dar espaço a uma triste demanda: o aumento do número de covas por conta da devastadora pandemia do covid19.
Nas palavras do professor Thiago Allis, que assina a apresentação da obra, o livro é “uma chance de conhecer um novo idioma, inundar o mundo com aquilo que se passa nas franjas da metrópole paulistana, tendo como ponto de partida uma biblioteca recheada de livros, sonhos e vontades”.